Design thinking na saúde: o que é e qual a importância?

Richard Riviere
16 de março de 2024
Seta apontando para baixo.
profissionais de saúde aplicando o design thinking

O design thinking é uma abordagem revolucionária que promete transformar a forma como os cuidados de saúde são concebidos e entregues.

A abordagem interdisciplinar do design thinking, que combina empatia, criatividade e racionalidade, visa identificar e solucionar problemas de maneira holística e centrada no usuário. 

Assim, ela oferece aos profissionais da saúde uma poderosa ferramenta para repensar procedimentos, sistemas e interfaces, visando melhorar significativamente os resultados para os pacientes.

Neste artigo, vamos explorar o que é o design thinking na saúde e por que sua importância vai além de uma simples tendência. 

Abordaremos como essa metodologia pode ajudar a solucionar questões profundas sobre as necessidades dos pacientes, promover uma colaboração mais efetiva entre as equipes de saúde e, em última análise, impulsionar inovações que possam salvar vidas. 

Por isso, prepare-se para uma imersão no mundo dessa metodologia e descubra como ela pode enriquecer sua prática profissional e o bem-estar dos seus pacientes. 

Vamos lá?

O que é design thinking na saúde?

Design thinking na saúde é uma abordagem centrada no usuário que busca resolver problemas complexos no setor de saúde através da empatia, colaboração e experimentação interativa. 

Nesse sentido, ela envolve entender profundamente as necessidades, experiências e desafios dos pacientes e profissionais de saúde. Depois, ela propõe usar essa compreensão para desenvolver soluções inovadoras e práticas. 

Segundo um conteúdo da Universidade Estadual de Londrina:

“Além de ser uma atividade interdisciplinar centrada no usuário, o design thinking propicia uma cultura de inovação, estimula a empatia e a utilização do conhecimento para criar oportunidades, projetar experiências, testar protótipos e avaliar resultados através de feedback e acompanhamento.”

Desse modo, o processo é caracterizado por etapas que incluem:

  • Definição do problema;
  • Ideação;
  • Prototipagem.
  • Teste de soluções. 

Tudo isso com o objetivo de melhorar os resultados de saúde, aumentar a eficiência dos cuidados e tornar os sistemas de saúde mais humanizados e acessíveis. 

Ao aplicar os princípios do design, busca-se não apenas atender às necessidades clínicas, mas melhorar a experiência geral de saúde para pacientes e profissionais.

Qual é a importância do design thinking na saúde?

A importância da metodologia do design na saúde reside em sua capacidade de abordar e solucionar problemas complexos de maneira holística e centrada no usuário, trazendo uma série de benefícios significativos para o setor de saúde. 

Confira mais alguns pontos chave que destacam sua importância:

Melhoria da Experiência do Paciente

Em primeiro lugar, ao focar nas necessidades, desejos e experiências dos pacientes, o design thinking ajuda a criar soluções que melhoram a qualidade do atendimento e a satisfação do paciente. 

Essas soluções podem incluir desde a melhoria da comunicação entre médico e paciente até o design de ambientes hospitalares mais acolhedores.

Inovação em Cuidados de Saúde

Em seguida, esta abordagem incentiva a criatividade e a experimentação, permitindo o desenvolvimento de novas soluções, produtos, serviços e processos que podem transformar o atendimento ao paciente. 

Ou seja, ela pode torná-lo mais eficiente, acessível e de maior qualidade.

Além disso, ela contribui para o desenvolvimento de estratégias de saúde preventiva e cuidados personalizados, abordando as necessidades de saúde de maneira mais proativa e personalizada.

Resolução de Problemas Complexos

O design thinking facilita a identificação e compreensão de problemas complexos no setor de saúde, permitindo que as equipes desenvolvam soluções mais eficazes e personalizadas para questões difíceis de resolver.

Outro ponto importante é que, ao otimizar processos e sistemas, o design pode ajudar as organizações de saúde a operar de maneira mais eficiente, reduzindo custos, minimizando erros e melhorando o acesso aos cuidados.

Fomento à Colaboração Interdisciplinar

Promove a colaboração entre profissionais de diferentes áreas, incluindo médicos, enfermeiros, designers, tecnólogos e pacientes, fomentando uma abordagem mais integrada e holística para o atendimento à saúde.

Adaptação às Mudanças no Setor de Saúde

Em um ambiente de rápida mudança, onde novas tecnologias e demandas emergem constantemente, o design ajuda as organizações de saúde a se adaptarem e a permanecerem relevantes

Dessa forma, elas conseguem explorar novas oportunidades e enfrentar desafios futuros.

Em suma, o design thinking na saúde é fundamental para desenvolver soluções inovadoras que respondam aos desafios complexos do setor, melhorando a experiência do paciente, a eficácia do atendimento e a sustentabilidade das organizações de saúde.

5 passos para implementar o design thinking na saúde

Implementar o design thinking na saúde envolve seguir uma metodologia flexível e interativa, que pode ser adaptada conforme as necessidades específicas de cada projeto ou desafio. 

Nesse sentido, embora existam várias interpretações de como aplicar o método, a maioria dos modelos segue uma estrutura de cinco passos fundamentais. Confira quais são eles a seguir! 

Passo 1: Empatia

O primeiro passo é compreender profundamente as necessidades, experiências, emoções e motivações dos usuários finais – sejam eles pacientes, familiares ou profissionais de saúde. 

Este tópico geralmente envolve pesquisa de campo, como entrevistas, observações e shadowing (acompanhamento), para obter insights autênticos e em primeira mão sobre as experiências dos usuários dentro do sistema de saúde.

Passo 2: Definição

Com base nos insights coletados na fase de empatia, a equipe define claramente o problema a ser resolvido. 

Esta etapa envolve a análise e síntese das informações coletadas para identificar padrões, desafios e oportunidades. Toda essa análise culmina na formulação de uma declaração de problema bem articulada, que guiará o processo de ideação.

Passo 3: Ideação

Nesta fase, a equipe gera uma ampla gama de ideias e soluções possíveis para o problema definido, encorajando o pensamento criativo e fora da caixa. 

Assim, utiliza-se métodos como brainstorming, mind mapping e workshops para explorar diferentes possibilidades, sem restringir a criatividade. O objetivo é criar um espaço seguro onde todas as ideias sejam bem-vindas, podendo depois ser refinadas e avaliadas.

Passo 4: Prototipagem

As ideias mais promissoras selecionadas na fase de ideação são transformadas em protótipos tangíveis. 

Estes podem variar de maquetes simples a modelos digitais ou simulações, dependendo do produto ou solução em desenvolvimento. 

A prototipagem rápida permite testar e iterar conceitos, identificando falhas e oportunidades de melhoria antes de investir em desenvolvimentos mais complexos e dispendiosos.

Passo 5: Teste

Finalmente, testa-se os protótipos com usuários finais, coletando feedback sobre sua eficácia, usabilidade e impacto na experiência do usuário. 

Esta etapa é crucial para validar se as soluções atendem às necessidades identificadas e se são viáveis dentro do contexto de saúde. 

Com base no feedback recebido, os protótipos podem ser ajustados, aprimorados ou até redefinidos, em um processo que busca refinamento e eficácia constantes.

Assim, implementar o design thinking na saúde requer uma abordagem aberta, colaborativa e centrada no usuário. 

Desse modo, é possível estabelecer um compromisso contínuo em entender e atender às necessidades dos pacientes e profissionais de saúde, visando transformar positivamente o sistema de saúde.

A importância da tecnologia para o design thinking na saúde

A tecnologia na saúde é essencial para potencializar o design thinking na saúde, atuando como uma ferramenta chave para coletar e analisar dados, facilitar a prototipagem e o teste de novas soluções. 

Ela também colabora com a personalização do atendimento enquanto promove uma comunicação e colaboração eficazes entre equipes e entre profissionais e pacientes. 

Dessa maneira, um bom sistema médico, como o Versatilis System, otimiza os processos clínicos, e contribui para a eficiência operacional e a redução de custos. Tudo isso ao mesmo tempo que melhora a qualidade do cuidado oferecido. 

Além disso, a tecnologia com a telemedicina, por exemplo, é vital para ampliar o acesso aos cuidados de saúde, especialmente em regiões remotas, e para assegurar que as soluções desenvolvidas sejam inclusivas e acessíveis a todos. 

Assim, a adoção de tecnologias avançadas é fundamental no apoio ao processo de design. Afinal, elas permitem inovações significativas no setor de saúde que podem transformar a experiência do paciente e os resultados do tratamento.

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Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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