A psiquiatria de precisão está moldando o futuro da saúde mental, mostrando-se uma alternativa personalizada e eficaz.
Medicina e tecnologia atuam cada vez mais a favor da personalização dos tratamentos. Nesse sentido, dentro da psiquiatria de precisão, é possível usar informações como testes genéticos e marcadores sanguíneos para orientar os profissionais.
Dessa maneira, esse novo modelo de saúde mental baseia-se em pistas biológicas que ajudam a definir as condutas profissionais.
Isso porque, até o momento, o tratamento de transtornos mentais acontece com base em sintomas, histórico do paciente e experiência médica. Porém, como não existem critérios bem definidos, há sempre um pouco de imprevisibilidade.
Como funciona a psiquiatria de precisão?
Com a psiquiatria de precisão, o objetivo é acompanhar exames como a ressonância magnética funcional (fMRI), o qual permite a observação do cérebro em tempo real.
Graças ao monitoramento das atividades cerebrais, é possível diferenciar transtornos com sintomas parecidos, um ganho imenso para os pacientes.
Além disso, esses exames contribuem para pesquisas na área que visam compreender melhor o funcionamento do cérebro.
Existem ainda biomarcadores sanguíneos que ajudam a entender como o corpo daquele paciente reage ao tratamento, o que possibilita ajustes rápidos e permite mudanças mesmo antes dos sintomas clínicos.
O futuro da saúde mental também irá considerar os genes, analisando a correlação entre genes como o CYP2D6 e CYP2C19 e o uso da escolha e dosagem do medicamento. Com essa análise, pode-se prever se a metabolização acontecerá de forma esperada ou não.
Todos esses avanços fazem parte de uma nova abordagem para a saúde mental, e não visam substituir a atuação profissional ou sua experiência clínica.
Na verdade, ao contar com a tecnologia, é possível oferecer tratamentos seguros, que levam em conta as particularidades de cada um.
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