Primeiro transplante de bexiga é realizado nos EUA

Richard Riviere
1 de junho de 2025
Seta apontando para baixo.
primeiro transplante de bexiga é realizado nos eua

Primeiro transplante de bexiga é realizado nos EUA pela equipe cirúrgica do UCLA Health. Confira mais detalhes neste conteúdo!

No dia 04 de maio de 2025, o time do urologista cirurgião Dr. Nima Nassiri completou no Ronald Reagan UCLA Medical Center a primeira cirurgia de transplante de bexiga. 

O paciente perdeu a maior parte do órgão durante uma remoção de tumor. O que sobrou do órgão era muito pequeno e estava comprometido demais para trabalhar bem. 

Além disso, os dois rins também removidos posteriormente devido a um câncer renal em um contexto de doença renal terminal pré-existente. Desse modo, ele ficou em diálise por 7 anos. 

Os maiores riscos de um transplante são a potencial rejeição do órgão e os efeitos colaterais causados pelos medicamentos que previnem essa rejeição. 

A pesquisa do Dr. Nassiri e sua equipe

O Dr. Nassiri, agora professor assistente de urologia e transplante renal na UCLA, e seu colega Gill, trabalharam juntos durante anos para desenvolver uma nova técnica cirúrgica, planejar ensaios clínicos e garantir as aprovações regulatórias.

Afinal, o transplante de bexiga é delicado devido a sua complicada estrutura vascular na área pélvica e a complexidade técnica do procedimento. 

Segundo o Dr. Mark Litwin, presidente da Cátedra de Urologia da UCLA:

“O transplante de bexiga tem sido o principal foco acadêmico do Dr. Nassiri desde que o recrutamos para o corpo docente da UCLA há vários anos. É muito gratificante ver seu trabalho ir do laboratório para pacientes do UCLA.”

Nassiri e Gill trabalharam durante muitos anos no desenvolvimento de uma boa técnica cirúrgica. Nesse sentido, eles ainda organizaram inúmeros procedimentos pré-clínicos para se prepararem para o primeiro transplante de bexiga em humanos. 

Milhões de pessoas ao redor do mundo possuem algum tipo de disfunção ou doença na bexiga. Algumas desenvolvem condições que causam o não funcionamento do órgão ou causam dores constantes e repetidas infecções. 

O tratamento atual para a bexiga envolve utilizar uma parte do intestino do paciente para criar uma nova bexiga ou um canal para a urina sair do corpo. 

Porém, essas práticas podem causar riscos que comprometem a saúde do paciente a curto e longo prazo, como sangramento interno, infecção e problemas digestivos. 

Um transplante bem-sucedido pode ser a esperança de uma melhor qualidade de vida para milhares de pacientes que sofrem com problemas na bexiga.

Leia mais em: UCLA Health

Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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