Home care direitos e deveres: quais são e como garantir?

Richard Riviere
20 de agosto de 2025
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home care direitos e deveres

Entender o home care: direitos e deveres é uma atitude fundamental para garantir um atendimento seguro e ético. Saiba mais! 

O cuidado domiciliar tem ganhado espaço como alternativa eficaz e humanizada no tratamento de pacientes com diferentes níveis de complexidade. 

Assim, para médicos e profissionais de saúde que atuam ou desejam atuar com home care, compreender os direitos e deveres envolvidos nesse tipo de atendimento é essencial tanto do ponto de vista ético quanto legal.

Esse conhecimento vai além da boa prática clínica. Ele envolve entender os limites da atuação profissional, as obrigações legais das equipes e empresas prestadoras do serviço, e os direitos dos pacientes e seus familiares.

Neste artigo, separamos os pontos que você, médico, precisa dominar para atuar de forma eficiente no home care: desde os direitos do paciente até os deveres da equipe, passando por aspectos legais e administrativos que envolvem esse modelo de assistência.

Vamos começar!

O que é e qual a importância do home care?

O home care, ou atenção domiciliar, é um modelo de assistência à saúde que permite ao paciente receber cuidados médicos, de enfermagem, fisioterapia, nutrição, entre outros, diretamente em sua residência. 

É possível indicar essa modalidade tanto para casos de reabilitação e cuidados paliativos quanto para o manejo de doenças crônicas ou de pacientes com limitações de mobilidade.

Nesse sentido, a principal proposta do home care é oferecer continuidade ao tratamento de forma humanizada e individualizada, respeitando as particularidades do paciente e seu ambiente familiar. 

O atendimento domiciliar pode ser temporário ou de longa duração, sempre baseado em critérios clínicos e na viabilidade técnica e estrutural do local.

Para você, médico, trata-se de uma oportunidade de promover melhor qualidade de vida, reduzir riscos de infecções hospitalares, evitar internações desnecessárias e atuar de maneira mais próxima e integral.

Além disso, o home care representa uma alternativa viável para otimizar recursos no sistema de saúde. Desse modo, ele favorece o cuidado centrado no paciente, um dos pilares da medicina moderna.

Entender esse contexto é o primeiro passo para oferecer um serviço qualificado, ético e dentro dos parâmetros legais.

Home care direitos e deveres: quais são e como garantir?

Para que o atendimento domiciliar seja de fato uma alternativa segura, humanizada e eficaz à hospitalização, é essencial que médicos e demais profissionais envolvidos no home care compreendam, na prática, os direitos e deveres do paciente e da família nesse contexto. 

Esse entendimento assegura a qualidade da assistência, protege os profissionais e contribui para uma relação ética e transparente.

Quais são os direitos do paciente em home care?

Ao transferir o paciente para o cuidado em casa, ele não abre mão dos seus direitos básicos. Pelo contrário, eles devem ser ainda mais respeitados. Veja os principais:

  • Atendimento humanizado e com dignidade: é preciso acolher o paciente com respeito, sem qualquer tipo de discriminação, e tratado com empatia, escuta ativa e atenção integral.
  • Privacidade e conforto: em seguida, o cuidado deve respeitar o ambiente familiar, a rotina da casa e o espaço do paciente. Assim, é preciso considerar a intimidade e os hábitos do lar na dinâmica do atendimento.
  • Acesso a uma equipe multidisciplinar: o paciente tem direito a receber o acompanhamento de uma equipe completa, que inclua médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, entre outros.
  • Informação clara e transparente: é preciso compartilhar todas as decisões com o paciente (ou responsável legal). Ou seja, ele deve ter acesso ao seu diagnóstico, plano terapêutico e prontuário médico.
  • Participação nas decisões: o paciente pode — e deve — participar das decisões sobre seu tratamento, podendo inclusive nomear um familiar ou responsável para representá-lo quando necessário.
  • Continuidade da assistência: a alta hospitalar só deve ocorrer quando for garantida a estrutura adequada para a continuidade do tratamento em domicílio, com todos os recursos clínicos necessários.
  • Fornecimento de medicamentos e insumos (no SUS): pacientes atendidos pelo SUS têm direito ao fornecimento dos materiais e medicamentos indispensáveis para o cuidado domiciliar.
  • Amparo legal em caso de negativa do plano de saúde: se um plano de saúde recusar o home care mesmo diante de indicação médica, o paciente pode recorrer à ANS, buscar orientação jurídica ou entrar com ação judicial.

Quais são os deveres do paciente e da família?

A assistência domiciliar exige comprometimento da equipe de saúde e também da família e do próprio paciente. Entre os principais deveres, destacam-se:

  • Colaboração com os profissionais: seguir orientações, relatar intercorrências e manter uma relação de confiança com a equipe são atitudes fundamentais para o sucesso do tratamento.
  • Ambiente limpo e seguro: a família deve garantir um espaço organizado, silencioso e adequado para os cuidados. Tudo isso respeitando as rotinas propostas e evitando fatores que comprometam a saúde do paciente.
  • Fornecimento de itens básicos: é responsabilidade da família providenciar itens de higiene pessoal, alimentação adequada, roupas de cama limpas e materiais de uso doméstico essenciais.
  • Respeito à equipe: a relação com os profissionais deve ser marcada pela cordialidade e pelo respeito mútuo.
  • Organização dos documentos médicos: exames, receitas, prescrições e laudos devem ser mantidos organizados e disponíveis sempre que necessário.
  • Informar sobre ausências: se o paciente precisar sair do domicílio por qualquer motivo, a equipe de home care deve ser comunicada, garantindo assim a continuidade e a integridade do cuidado.
  • Estimular o autocuidado: quando possível, é importante que o paciente seja incentivado a assumir parte dos cuidados, conforme orientação da equipe, promovendo maior autonomia e engajamento.

Principais legislações do home care

O home care no Brasil é amparado por uma série de leis e normas que garantem os direitos dos pacientes e orientam a atuação dos profissionais de saúde. Conhecer essas bases legais te ajuda a oferecer um atendimento seguro, ético e dentro da legalidade.

Veja os principais marcos:

Essas legislações garantem respaldo jurídico ao profissional e proteção aos direitos do paciente, sendo fundamentais para a prática segura no cuidado domiciliar.

Conte com a tecnologia para garantir uma boa experiência no home care

A qualidade do atendimento domiciliar também depende da organização, segurança das informações e comunicação entre os profissionais envolvidos. Nesse contexto, a tecnologia é uma grande aliada para garantir eficiência e continuidade no cuidado ao paciente.

Um bom sistema para clínicas facilita o registro preciso das informações clínicas por meio de prontuário eletrônico, além de permitir o acompanhamento da evolução do paciente.

Essa tecnologia também facilita o acesso remoto por diferentes membros da equipe e o controle de agendamentos, prescrições e orientações. Tudo isso de forma segura, integrada e conforme a legislação vigente.

Para médicos que atuam com home care, essa organização faz toda a diferença na qualidade da assistência prestada.

O Versatilis System é uma excelente opção para clínicas e equipes que prestam atendimento domiciliar. 

Ele oferece prontuário eletrônico completo, agenda integrada, módulo de prescrição digital, controle de pacientes e muito mais! Tudo com segurança, criptografia e facilidade de uso.

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Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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