eHealth: o que é, como funciona e como aplicar?

Richard Riviere
24 de março de 2024
Seta apontando para baixo.
Médica representando a importância do eHealth

A saúde digital, ou eHealth, é um termo que sintetiza a crescente integração da tecnologia no setor da saúde. 

Para profissionais médicos e de saúde, manter-se atualizado com as últimas inovações tecnológicas é fundamental para otimizar o atendimento ao paciente, e para garantir uma gestão eficiente dos recursos de saúde.

Assim, neste ambiente cada vez mais digitalizado, é necessário conhecer as tendências e compreender o que é eHealth, como funciona e como aplicá-lo de maneira eficaz.

Neste artigo, exploraremos esse conceito, destacando suas principais características, benefícios e desafios. 

Discutiremos também como profissionais da saúde podem implementar essas tecnologias em suas práticas diárias, visando a melhoria da qualidade do atendimento e a promoção de uma saúde mais integrada e acessível.

Continue a leitura e descubra como essa revolução tecnológica está redefinindo o cuidado com a saúde. 

Vamos começar!

O que é eHealth?

O eHealth, ou saúde eletrônica, refere-se ao uso de tecnologias da informação e comunicação (TIC) para apoiar a saúde e os campos relacionados a ela. 

Desse modo, ele inclui a prática médica, a educação em saúde, o monitoramento da saúde pública, e a administração dos serviços de saúde. 

Além disso, o conceito abrange uma ampla gama de serviços e sistemas, tanto no nível local quanto no global, que são aplicados ao cuidado da saúde, à prevenção de doenças, ao diagnóstico, ao tratamento, ao monitoramento, e à gestão da saúde.

Algumas dessas tecnologias incluem:

Por isso, em suma o eHealth visa melhorar a qualidade do atendimento ao paciente, aumentar a eficiência dos serviços de saúde e reduzir custos. 

Com esses benefícios, ele também auxilia no acesso à educação e à informação de saúde, e facilita a comunicação entre pacientes e profissionais, bem como entre os próprios profissionais de saúde.

Reiterando a importância do tópico, segundo um conteúdo da Revista Brasileira de Enfermagem

“Com o desenvolvimento contínuo da internet, medidas de intervenção baseadas na web foram gradualmente aplicadas por acadêmicos, com intervenções de eHealth proporcionando um método de apoio e educação mais conveniente e eficiente para os provedores de atendimento domiciliar, pois permitem que os cuidadores aprendam a qualquer hora, em qualquer lugar.”

Como funciona o eHealth?

O funcionamento do eHealth é baseado na integração e uso estratégico das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no setor da saúde. 

Assim, este processo envolve diversas etapas e componentes, desde a coleta e armazenamento de dados até a sua análise e aplicação na prática clínica. Confira a seguir como o eHealth funciona, de forma básica:

Coleta de Dados

Em primeiro lugar, acontece a digitalização dos registros de saúde dos pacientes, incluindo histórico médico, diagnósticos, tratamentos, e resultados de exames. Todo esse processo facilita o acesso e a gestão da informação.

Além disso, os profissionais conseguem contar com o uso de wearables e outros dispositivos móveis para coletar dados de saúde em tempo real, como frequência cardíaca, pressão arterial, níveis de glicose, entre outros.

Neste ponto, o uso de um bom sistema médico é essencial. Afinal, por meio dele é possível armazenar os dados coletados de forma prática e segura, garantindo a proteção e a gestão dos dados. 

Armazenamento e Gestão de Dados

Conforme mencionamos no tópico anterior, os softwares e infraestruturas de TI que armazenam, gerenciam e protegem os dados de saúde, asseguram a sua confidencialidade, integridade e disponibilidade.

Com o Versatilis System, por exemplo, é possível contar com o armazenamento seguro na nuvem. Nele, é possível armazenar grandes volumes de dados de saúde com escalabilidade, flexibilidade e acesso remoto.

Análise de Dados

Após a coleta e o armazenamento dos dados, é hora de utilizar algoritmos e Inteligência Artificial para analisar grandes volumes de dados de saúde, identificar padrões, prever tendências de saúde, e auxiliar na tomada de decisão clínica.

Neste ponto, é possível contar com ferramentas que fornecem aos profissionais de saúde recomendações baseadas em evidências e alertas em tempo real para melhorar a qualidade do atendimento.

Comunicação e Acesso à Informação

Depois, tem-se a telemedicina, que permite consultas médicas à distância por meio de videoconferências, aumentando o acesso a serviços de saúde, especialmente em áreas remotas.

Para complementar esse serviço e oferecer aos pacientes uma maior comodidade, existem alguns sistemas, como o Versatilis System, que disponibilizam o Portal do Paciente

Basicamente, eles são plataformas online onde os pacientes podem acessar suas informações de saúde, marcar consultas, e comunicar-se com seus provedores de saúde.

Educação e Capacitação

Além das opções que já mencionamos, existem ainda plataformas de e-learning que oferecem cursos e materiais educativos para profissionais de saúde e pacientes, visando a atualização contínua e a promoção da saúde.

Implementação e Adoção

A implementação eficaz do eHealth requer uma boa infraestrutura, políticas de privacidade e segurança de dados, formação e capacitação dos profissionais, e a conscientização dos pacientes sobre os benefícios dessas tecnologias. 

Além disso, é essencial a integração entre diferentes sistemas de saúde e tecnologias para garantir a interoperabilidade e o compartilhamento seguro de informações.

Como aplicar o eHealth na clínica?

Agora que você já sabe o que é e como funciona, vamos para a aplicação na sua clínica!

Nesse sentido, aplicar o eHealth envolve várias estratégias e ferramentas destinadas a melhorar a eficiência operacional, a qualidade do atendimento ao paciente e a integração dos serviços de saúde. 

Vale lembrar que todas essas estratégias precisam conversar com a sua especialidade e seu modo de atendimento. Ou seja, é fundamental personalizá-las de acordo com a sua necessidade. 

Para te ajudar, reunimos a seguir alguns passos e considerações gerais para a implementação bem-sucedida do eHealth na sua prática!

Avaliação das Necessidades e Planejamento

Em primeiro lugar, é necessário identificar lacunas no atendimento ao paciente, processos administrativos ineficientes, ou áreas onde a tecnologia poderia melhorar significativamente os serviços.

Para isso, conte com a ajuda da sua equipe e entenda com eles o que vocês devem priorizar. Geralmente, processos como cadastro de pacientes e gestão de prontuários ficam bem mais eficientes com o uso de um sistema de gestão, por exemplo. 

Depois, vocês precisam estabelecer metas claras para o que desejam alcançar com o eHealth: seja melhorar o acesso dos pacientes, aumentar a eficiência da gestão da clínica, ou aprimorar a qualidade do atendimento.

Escolha das Tecnologias

Em seguida, independentemente da sua especialidade, adotar um sistema de prontuário confiável e fácil de usar para digitalizar registros de pacientes, torna o acesso à informação mais rápido e seguro.

Outra tecnologia indispensável é a telemedicina. Com ela, você consegue oferecer consultas remotas, o que é especialmente útil para pacientes que não podem visitar a clínica pessoalmente.

Por fim, ainda é possível integrar dispositivos que permitem o monitoramento contínuo da saúde dos pacientes, como smartwatches e outros wearables.

Infraestrutura de TI e Segurança

Para suportar toda essa tecnologia e inovação, é preciso garantir que a clínica tenha uma infraestrutura mais completa. 

Neste ponto, muitas clínicas costumam optar por um sistema na nuvem. Isso porque, com ele, é possível contar com a tecnologia robusta de servidores seguros, como a AWS, da Amazon, sem precisar gastar tanto por isso. Interessante, não acha? 

Assim, você garante privacidade e segurança para proteger os dados dos pacientes, incluindo criptografia, autenticação de usuários e backups regulares.

O Versatilis System, por exemplo, oferece o armazenamento na nuvem em um sistema completo, que conta com diferentes funcionalidades essenciais para o dia a dia clínico. 

Treinamento e Capacitação

Não basta ter excelentes tecnologias, se elas não forem aproveitadas da melhor forma. Por esse motivo, capacitar os profissionais da clínica é outra etapa crucial.

Ou seja, procure oferecer treinamentos abrangentes para médicos, enfermeiros, recepcionistas e outros membros da equipe sobre como usar efetivamente as novas tecnologias.

Depois, também é necessário informar os pacientes sobre como acessar e utilizar serviços digitais, como portais do paciente e consultas de telemedicina.

Implementação e Avaliação

Outro ponto importante ao implementar o eHealth é entender que haverá uma implementação gradual das tecnologias. Assim, é possível ir ajustando e aprimorando com base no feedback dos usuários.

E mesmo após a implementação, o trabalho não acabou. Afinal, revisar o desempenho das soluções implementadas é importante para avaliar seu impacto na eficiência operacional e na satisfação do paciente, ajustando as estratégias conforme necessário.

Promoção da Interoperabilidade

Por fim, procure garantir que os sistemas de eHealth adotados sejam compatíveis com outros sistemas de saúde com os quais a clínica interage, facilitando a troca segura e eficiente de informações de saúde.

Com um sistema como o Versatilis, por exemplo, você já consegue integrar funcionalidades como gestão de pacientes, prontuário, prescrições, agendamento e muitas outras. 

Agende uma demonstração gratuita e sem compromisso e confira todas as vantagens do sistema na prática! 

sistema médico Versatilis system demonstração

Em suma, implementar eHealth em uma clínica exige comprometimento com a inovação, investimento em tecnologia e treinamento

Assim, a sua clínica poderá adotar uma abordagem centrada no paciente, garantindo que as soluções tecnológicas sejam efetivamente integradas às práticas de cuidados de saúde, levando benefícios para toda a área! 

Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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