Tecnologia nacional ajuda a detectar câncer do colo do útero no SUS

Richard Riviere
31 de agosto de 2025
Seta apontando para baixo.
tecnologia para detectar câncer do colo do útero no SUS

Uma tecnologia inovadora ajudará a detectar câncer do colo do útero no SUS. O teste molecular, mais moderno e eficaz, deve substituir o Papanicolau. 

O Ministério da Saúde iniciou, no dia 15 de agosto de 2025, implantação do teste molecular de DNA-HPV no Sistema Único de Saúde (SUS). 

A nova tecnologia, 100% nacional, será incorporada gradualmente em 12 estados e promete revolucionar o rastreamento do câncer do colo do útero, substituindo o tradicional exame Papanicolau.

O Instituto de Biologia Molecular do Paraná (Fiocruz) produziu o novo método capaz de identificar 14 genótipos do HPV, vírus responsável pela maioria dos casos da doença. 

Assim, diferentemente do Papanicolau, o teste consegue detectar o vírus antes do surgimento de lesões ou câncer em estágio inicial, o que aumenta as chances de tratamento precoce e cura.

Vantagens da tecnologia para detectar câncer do colo do útero

Segundo o ministro da saúde, Alexandre Padilha, a estrutura de testes moleculares agora será usada para diagnóstico do HPV. 

A expectativa é que rastrear mais de 5,6 milhões de mulheres nos próximos cinco anos, com a meta de alcançar todo o Brasil até o fim de 2026. Desse modo, a inovação beneficiará cerca de 7 milhões de mulheres por ano.

Dentre as principais vantagens do novo exame, estão:

  • Mais sensibilidade diagnóstica: reduz exames desnecessários e permite intervalo de até cinco anos entre as coletas.
  • Equidade no acesso: garante cobertura em áreas remotas e populações vulneráveis.
  • Autocoleta: possibilitará que mulheres em situação de vulnerabilidade façam a coleta em casa, ampliando o alcance do rastreamento.

O câncer do colo do útero é o terceiro tipo mais comum entre mulheres no país. A estimativa é de mais de 17 mil novos casos anuais. Do mesmo modo, a doença provoca cerca de 20 mortes por dia, sendo a principal causa de óbitos femininos por câncer na região Nordeste.

Em suma, com a inovação, o Brasil se junta a países como Reino Unido, Espanha e Portugal, que também adotaram o teste molecular como método de rastreamento. Porém, os prazos foram mais longos. 

Segundo Padilha, “graças ao SUS e à parceria com estados e municípios, o país fará essa implementação em tempo recorde”.

Saiba mais em: Ministério da Saúde.

Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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