Nova diretriz diz que pressão 12×8 é pré-hipertensão: entenda!

Richard Riviere
27 de setembro de 2025
Seta apontando para baixo.
12 por 8 pré-hipertensão

Agora, pressão 12 por 8 é pré-hipertensão. Nova diretriz traz metas mais rígidas e reforça prevenção contra doenças cardiovasculares.

O 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia lançou um documento elaborado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) e Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) que mudou o risco na pressão arterial.

Agora, segundo as entidades, valores entre 12×8 e 13,9×8,9 exigem atenção especial. A intenção é reforçar a prevenção, já que nessa fase os médicos podem indicar mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, até iniciar tratamento medicamentoso.

A atualização segue a tendência internacional. Isso porque, em 2024, durante o Congresso Europeu de Cardiologia, os padrões europeus também passaram a considerar 12×8 como “pressão arterial elevada”.

Novas metas de tratamento

Mas além da reclassificação, o Brasil adotou um alvo mais rigoroso: manter a pressão abaixo de 13×8 (130/80 mmHg) para todos os pacientes hipertensos, independentemente da idade ou de outras doenças associadas. 

O objetivo é reduzir riscos de complicações graves, como infarto, AVC e insuficiência renal.

Avaliação do risco cardiovascular

A diretriz também introduz o escore PREVENT, ferramenta que estima a probabilidade de um evento cardiovascular em dez anos. O cálculo leva em conta fatores como diabetes, colesterol alto, obesidade e danos já instalados em órgãos como rins e coração.

Assim, com o resultado, o profissional consegue adotar condutas mais intensas para quem está em risco alto ou muito alto. Tudo isso aproxima o cuidado da chamada medicina de precisão

Impacto no SUS e na saúde feminina

Do mesmo modo, o documento dedica capítulos inéditos ao Sistema Único de Saúde (SUS) e às mulheres. No caso do SUS, o foco está em protocolos adaptados à rede pública, que atende cerca de 75% dos pacientes hipertensos. 

Já no público feminino, as recomendações incluem monitoramento em fases de maior risco, como gestação, uso de anticoncepcionais e menopausa.

A importância da prevenção

A hipertensão atinge quase um terço da população adulta brasileira e é silenciosa, mas está entre as principais causas de morte por doenças cardiovasculares. 

Com a nova diretriz, milhões de pessoas podem ser consideradas em risco. O desafio agora é garantir que essas orientações se transformem em prática clínica, tanto no setor público quanto no privado.

Saiba mais em: G1 Saúde.

Compartilhe este artigo!
Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fácil, prático, versátil

A gestão da sua clínica não precisa ser complicada

Simplifique todos os processos com a solução mais moderna e eficiente do mercado.

WhatsApp