A IA no combate ao câncer rendeu a uma startup brasileira um prêmio em Harvard. O CEO da empresa viu na tecnologia uma chance de salvar vidas.
A AI Pathology recebeu um prêmio da quinta edição do hackathon de inovação em sistemas de saúde pela Escola de Saúde Pública de Harvard.
A startup, criada por Willian Peter Boelcke e Lucas Lacerda de Souza, irá participar de um programa exclusivo de incubação, e terá o investimento de uma das instituições de ensino mais prestigiadas do mundo.
A AI Pathology é uma IA que ajuda no rastreamento precoce de lesões cutâneas que podem identificar um câncer de pele.
Como surgiu a AI Pathology que auxilia no combate ao câncer de pele?
A startup surgiu com a história do pai de um dos fundadores, Willian Peter Boelcke. Ele recebeu o diagnóstico de câncer de pele em estágio avançado, de metástase, devido a uma pinta. Após seu falecimento, o filho resolveu trabalhar na área da saúde e ajudar as pessoas.
Segundo Willian, a demora no diagnóstico do pai foi seu maior motivador para a criação da empresa:
“Nós tivemos que perguntar para o dermatologista se tinha alguma pinta ou outro sinal para analisar. Foi assim que descobrimos o câncer. Então, eu pensei: ‘Poxa, se todo mundo tivesse uma ferramenta de triagem nas mãos.’”
A IA é um aplicativo que funciona de forma online e ajuda na democratização do acesso à saúde. Nesse sentido, a equipe desenvolveu o algoritmo para identificar diferentes tipos de lesões e encaminhá-las segundo a necessidade do paciente.
Atualmente, a acurácia da ferramenta é entre 96% a 98%, segundo Willian, e a meta da dupla é alcançar dez mil vidas salvas.
Com a tecnologia, será possível ajudar diversas famílias e a dupla quer garantir o acesso em UBS, lugares sem muita estrutura e celulares que não são tão robustos para que ela alcance o maior número de pessoas.
Saiba mais em: Forbes.