Fluxograma de classificação de risco: qual é a importância?

Richard Riviere
8 de maio de 2025
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fluxograma de classificação de risco

O fluxograma de classificação de risco é uma importante triagem que auxilia na priorização dos atendimentos. Saiba mais neste conteúdo! 

Manter um atendimento seguro e eficiente é uma das grandes responsabilidades de qualquer clínica ou consultório médico. Nesse sentido, em todos os serviços de saúde, a triagem correta dos pacientes é determinante para salvar vidas. 

Isso porque o fluxo de atendimentos deve garantir a priorização dos casos mais urgentes, fazendo com que os pacientes de menor gravidade recebam a assistência adequada no tempo necessário. 

Com o fluxograma de classificação de risco, é possível melhorar a eficiência do atendimento e reduzir o risco de pacientes críticos. 

Neste conteúdo, você irá conferir a importância desse processo e sua aplicação no dia a dia, entendendo como funciona esse fluxograma e qual a sua importância para a qualidade do atendimento. 

Vamos começar! 

O que é o fluxograma de classificação de risco?

O fluxograma de classificação de risco é um sistema padronizado utilizado em serviços de urgência e emergência para priorizar o atendimento dos pacientes conforme a gravidade do quadro clínico. 

Ou seja, essa ferramenta organiza o fluxo de triagem, garantindo que casos críticos recebam assistência imediata, enquanto pacientes com menor risco sejam atendidos de forma segura e eficiente.

Baseado em protocolos internacionais, como o Protocolo de Manchester, o fluxograma utiliza critérios objetivos para determinar a prioridade do atendimento. 

Em geral, ele emprega um sistema de cores para classificar os pacientes, facilitando a identificação visual do grau de urgência.

Esse método otimiza os recursos disponíveis e melhora a qualidade da assistência prestada, reduzindo o tempo de espera para os casos mais graves e promovendo um atendimento mais organizado e eficaz.

Como funciona o fluxograma de classificação de risco

O fluxograma de classificação de risco funciona como um protocolo estruturado que avalia rapidamente o estado clínico do paciente e determina a prioridade do atendimento. 

Esse processo é realizado durante a triagem, geralmente por um enfermeiro capacitado, que analisa sinais vitais, sintomas, histórico médico e outros fatores relevantes para definir o nível de urgência.

O modelo mais utilizado no Brasil e em diversos países é o Protocolo de Manchester, que adota um sistema de cores para classificar os pacientes segundo a gravidade do quadro:

Vermelho – Atendimento imediato (risco de morte)

Pacientes classificados com a cor vermelha estão em estado crítico e correm risco iminente de morte. Nesses casos, o atendimento deve ser imediato, sem espera. São exemplos:

  • Parada cardiorrespiratória;
  • Choque hipovolêmico ou séptico;
  • Crises convulsivas em atividade;
  • Hemorragias graves;
  • Traumas severos com comprometimento de funções vitais.

Laranja – Muito urgente (atendimento em poucos minutos)

Pacientes com prioridade muito urgente precisam de atendimento rápido, mas sem necessidade de ação imediata como na classificação vermelha. O tempo de espera deve ser mínimo, geralmente de até 10 minutos. São exemplos:

  • Dor torácica suspeita de infarto;
  • Acidente vascular cerebral (AVC) em suspeita inicial;
  • Falta de ar moderada a grave;
  • Queimaduras extensas ou profundas;
  • Ferimentos com grande sangramento controlado.

Amarelo – Urgente (pode aguardar, mas requer atenção)

Os casos urgentes não são imediatamente fatais, mas necessitam de avaliação e atendimento médico relativamente rápido. O tempo de espera pode variar entre 30 a 60 minutos, dependendo do fluxo da unidade. São exemplos:

  • Febre alta persistente;
  • Cólica renal intensa;
  • Fraturas sem exposição óssea;
  • Crises hipertensivas sem sinais de comprometimento neurológico;
  • Vômitos intensos com sinais de desidratação.

Verde – Pouco urgente (atendimento após casos mais graves)

Casos classificados como pouco urgentes podem aguardar um tempo maior, já que não apresentam risco imediato de agravamento. 

O tempo de espera pode ser superior a duas horas, e em algumas situações, o paciente pode ser encaminhado para unidades de menor complexidade. São exemplos:

  • Dor de cabeça leve e sem sinais neurológicos;
  • Sintomas gripais sem sinais de gravidade;
  • Pequenos cortes e escoriações;
  • Dor lombar crônica sem sinais de emergência.

Azul – Não urgente (situação sem risco, podendo ser encaminhado para outros serviços)

Pacientes classificados com a cor azul não apresentam urgência médica e é possível orientá-los a buscar atendimento ambulatorial ou unidades de atenção primária, como postos de saúde. 

O atendimento pode ser feito no último nível de prioridade. São exemplos:

  • Alergias leves sem comprometimento respiratório;
  • Renovação de receitas de medicamentos contínuos;
  • Queixas inespecíficas sem sinais clínicos preocupantes;
  • Pequenas lesões sem dor intensa ou comprometimento funcional.

Esse sistema de cores é essencial para otimizar o fluxo de atendimento e garantir que cada paciente receba assistência no tempo adequado à sua condição, reduzindo riscos e tornando o serviço de saúde mais eficiente.

Qual a importância do fluxograma de classificação de risco

O fluxograma de classificação de risco é essencial para garantir um atendimento seguro, eficiente e organizado em unidades de urgência e emergência. 

Sua principal função é priorizar os casos mais graves, assegurando que pacientes em estado crítico recebam assistência imediata, enquanto aqueles com menor risco são atendidos no tempo adequado.

Sem um sistema estruturado de triagem, o fluxo de atendimento pode se tornar caótico, resultando em longos tempos de espera, sobrecarga da equipe e aumento do risco de complicações para os pacientes mais graves. 

De acordo com diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), a triagem baseada em critérios objetivos reduz a mortalidade hospitalar e melhora os desfechos clínicos.

Além disso, a utilização do fluxograma:

  • Evita atrasos no atendimento de pacientes em estado crítico, reduzindo o risco de complicações graves;
  • Otimiza os recursos da unidade de saúde, garantindo que profissionais e equipamentos sejam direcionados conforme a necessidade;
  • Melhora a organização do serviço, proporcionando um fluxo de trabalho mais eficiente para a equipe médica;
  • Aumenta a satisfação do paciente, ao oferecer um atendimento mais ágil e seguro.

Dessa forma, o fluxograma de classificação de risco é um pilar essencial para a qualidade e segurança no atendimento de emergências.

Como a tecnologia auxilia na segurança do paciente

A tecnologia tem um papel fundamental na segurança do paciente, especialmente na triagem e no gerenciamento do fluxo de atendimento. 

Com o suporte de um sistema para clínicas, é possível otimizar o processo de classificação de risco, minimizar erros humanos e garantir um atendimento mais ágil e eficiente.

Plataformas especializadas auxiliam a equipe médica na tomada de decisões, oferecendo ferramentas para o registro rápido e preciso das informações do paciente. 

Além disso, um sistema de gestão pode integrar protocolos de triagem, monitorar tempos de espera e alertar sobre casos prioritários, reduzindo riscos e melhorando a organização do atendimento.

Os principais benefícios de um sistema para clínicas na segurança do paciente incluem:

  • Triagem mais eficiente: automatiza o processo de classificação de risco, garantindo que pacientes graves sejam atendidos rapidamente.
  • Redução de erros: minimiza falhas na coleta e análise de informações, evitando diagnósticos imprecisos.
  • Melhor gestão do tempo: permite monitoramento em tempo real do atendimento, otimizando a alocação da equipe.
  • Registro unificado do paciente: armazena o histórico completo do paciente, garantindo continuidade e segurança no atendimento.

Para que sua clínica ou hospital conte com esses benefícios, o Versatilis System é a solução ideal. Nele, você obtém ferramentas avançadas para triagem, organização do fluxo de atendimento e segurança do paciente.

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Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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