Segundo a OMS, é o fim da emergência global da Mpox. Confira os impactos da medida para a saúde pública mundial.
A Mpox, doença causada pelo mesmo vírus da família da varíola, caracteriza-se por lesões cutâneas, febre e dores musculares. Mas segundo a OMS, a comorbidade, que afeta principalmente a África, deixou de ser uma emergência de saúde pública internacional.
A decisão veio após a queda no número de casos e mortes e a declaração de emergência de saúde pública internacional veio há mais de um ano, devido à propagação da enfermidade.
De acordo com Tedros Adhanom Ghebreyesus, o Diretor-Geral da OMS:
“Esta decisão se baseia na diminuição sustentada do número de casos e mortes na República Democrática do Congo e em outros países afetados, em particular Burundi, Serra Leoa e Uganda.”
No entanto, mesmo com a redução do número de casos, a ameaça ainda não terminou e a resposta a doença não será interrompida.
Como a Mpox virou emergência de saúde pública global?
A identificação do primeiro caso de Mpox ocorreu em 1970, na República do Congo, permanecendo confinada a cerca de 10 países africanos durante muito tempo.
Contudo, em 2022, ela começou a se espalhar para o resto do mundo, e lugares que nunca haviam relatado casos, passaram a fazê-lo.
A infecção por Mpox acontece por meio do contato próximo ao vírus com pessoas e animais. O período de incubação é de 5 a 21 dias e, dependendo de como a infecção aconteceu, ela irá afetar os linfonodos, baço, amígdalas ou outros órgãos linfáticos.
Em seguida, o vírus consegue se espalhar ainda mais pelo corpo e afetar a pele e órgãos internos, como fígado, ovários, testículos e cérebro.
No Brasil, identificou-se mais de 13 mil casos de Mpox desde 2022, com 447 casos confirmados até junho de 2025.
Saiba mais em: G1 Saúde.





