O código CID O62.1 refere-se à inércia uterina secundária, uma condição obstétrica que se caracteriza pela falha do útero em iniciar ou manter as contrações eficazes durante o trabalho de parto, após um período inicial de progresso normal. Essa alteração pode ocorrer devido a fatores como fadiga uterina, desequilíbrios hormonais, posições anatômicas anormais do feto, ou uso excessivo de medicamentos induzindo o parto. Os sintomas incluem contrações uterinas fracas ou irregulares, pouca progressão do trabalho de parto e risco aumentado de cérvix não dilatado adequadamente, levando à necessidade de intervenções médicas. O diagnóstico é feito pelo acompanhamento clínico e monitoramento eletrônico das contrações uterinas, além de avaliações obstétricas detalhadas. O tratamento pode envolver anestesia, administração de oxitócicos, técnicas de suporte e, em alguns casos, cesariana. A prevenção inclui acompanhamento pré-natal adequado, manejo cuidadoso do trabalho de parto e intervenções precoces em caso de dificuldades.