A síndrome de deficiência congênita de iodo é uma condição causada pela insuficiência de iodo durante a gestação, levando ao desenvolvimento inadequado do sistema endócrino da criança. O iodo é essencial para a produção de hormônios tireoidianos, responsáveis pelo crescimento, desenvolvimento cerebral e metabolismo. A deficiência materna pode resultar em cretinismo, retardo mental, atraso no desenvolvimento motor, alterações na voz e crescimento físico deficiente do bebê. O diagnóstico envolve avaliação clínica, exames laboratoriais de função tireoidiana e história de ingestão de iodo. A prevenção principal é garantir adequada ingestão de iodo na gestação, por meio de sal iodado e programas de saúde pública. O tratamento inclui suplementação com iodo e terapia de reposição hormonal caso haja hipotireoidismo estabelecido, promovendo o desenvolvimento normal da criança. A intervenção pré-natal e a alimentação equilibrada são essenciais para evitar essa condição.