O tratamento DBS para Parkinson pode ser uma alternativa para vários pacientes que não melhoram com medicamentos. Saiba mais!
O tratamento DBS para Parkinson é um procedimento chamado de Estimulação Cerebral Profunda. Essa tecnologia tem sido cada vez mais usada no combate aos sintomas da doença.
Segundo o neurologista Rubens Cury, do Hospital Albert Einstein, o DBS é como um marcapasso cerebral. Sua implantação acontece por meio de dois eletrodos ligados por fios a uma bateria na região do tórax.
Assim, a bateria envia impulsos elétricos que modulam a atividade cerebral, auxiliando no controle dos principais sintomas da doença.
Para quem o tratamento DBS para Parkinson é indicado?
Para o neurocirurgião funcional e pesquisador da Unicamp, Marcelo Valadares, é possível usar o tratamento em aproximadamente 15 a 20% dos pacientes. Porém, esses pacientes seriam aqueles em que a medicação não faz mais efeito.
Do mesmo modo, segundo o profissional, pacientes muito idosos também, pois não lidam bem com processos cirúrgicos ou apresentam quadros de demência devido a alterações cognitivas.
Nesse sentido, o procedimento cirúrgico acontece por meio de pequenas aberturas no crânio. Nelas, ocorre a implantação dos eletrodos, com o paciente acordado durante todo o tempo para ser possível a análise da eficácia.
Após a implantação dos eletrodos, o paciente retorna em duas ou três semanas para a ativação do sistema. Nos primeiros meses já é possível observar melhoras em sintomas como tremores, rigidez e lentidão.
O DBS ainda possibilita uma resposta rápida e duradoura. Isso porque, além de aliviar os sintomas, é possível reduzir a dosagem dos medicamentos, contribuindo para melhorias na qualidade de vida dos pacientes.
Ainda segundo o médico Rubens Cury, muitos pacientes voltam a realizar atividades diárias, dormem melhor e voltam a participar da vida social e familiar. Saiba mais em: CNN Brasil.





