O código Q16.2 refere-se à ausência congênita da trompa de Eustáquio, uma condição rara em que o canal responsável por equalizar a pressão entre o ouvido médio e a garganta não se desenvolve durante a formação fetal. Essa anomalia pode levar a dificuldades na ventilação do ouvido médio, predispondo a infecções recorrentes, sensação de ouvido travado, perda auditiva e alterações no equilíbrio. Muitas vezes, essa condição está associada a outras malformações craniofaciais ou do ouvido, sendo detectada na infância por meio de exame otoscópico, testes audiológicos e exames de imagem, como tomografia computadorizada. O tratamento varia conforme a gravidade e os sintomas, podendo incluir procedimentos cirúrgicos, como uma ponte de ouvido, ou uso de aparelhos auditivos. A prevenção inclui o acompanhamento de gestantes e a detecção precoce de malformações congênitas, além de oferecer suporte multidisciplinar para reabilitação auditiva e melhora na qualidade de vida do paciente.