As malformações congênitas do ouvido representam anormalidades estruturais presentes ao nascimento que podem afetar a audição. Essas condições incluem deformidades no pavilhão auricular, canais auditivos ou estruturas do ouvido médio e interno, muitas vezes resultando em perda auditiva. Causadas por fatores genéticos, exposições a agentes teratogênicos durante a gestação ou alterações no desenvolvimento embrionário, elas podem manifestar-se com sinais como diminuição da audição, zumbido ou dificuldades na fala. O diagnóstico é feito por exames otológicos, audiometria e imagens de ressonância magnética ou tomografia computadorizada. O tratamento pode envolver cirurgias reconstrutivas, aparelhos auditivos ou implantes cocleares, além de acompanhamento multidisciplinar. A prevenção inclui controle de exposições perigosas durante a gravidez e cuidados pré-natais adequados para minimizar riscos de malformações congênitas, promovendo uma melhor qualidade de vida auditiva desde o nascimento.