O aporte médico classificado como aborto espontâneo refere-se à perda natural e involuntária da gestação antes de completar 20 semanas, ou com um peso fetal inferior a 500 gramas. É uma ocorrência relativamente comum, ocorrendo em aproximadamente 10 a 20% das gestações reconhecidas. As causas principais incluem anomalias cromossômicas do embrião, fatores hormonais, infecções, doenças crônicas da mãe, fatores físicos ou ambientais adversos. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal, cólica abdominal e perda de teúdo gestacional. O diagnóstico é baseado na história clínica, exames de ultrassonografia e análises laboratoriais. O tratamento pode envolver repouso, medicação para aliviar sintomas ou procedimentos para evacuação do conteúdo uterino, dependendo do caso. A prevenção inclui cuidados pré-concepcionais, acompanhamento pré-natal de qualidade, controle de doenças crônicas, evitar fatores de risco e realização de exames adequados durante a gestação para detectar precocemente possíveis complicações.